sábado, 14 de fevereiro de 2015

Primeira mulher conclui Curso de Mergulho Autônomo e Salvamento Aquático (MASA) no Corpo de Bombeiros



Fotos: Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros

Pela primeira vez na história do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, uma mulher recebeu o certificado de conclusão do Curso de Mergulho Autônomo e Salvamento Aquático (MASA). A 2º Tenente Izabela Takeda Barbosa foi primeira militar da Corporação a concluir o MASA com êxito. O curso tem o objetivo de formar mergulhadores do Corpo de Bombeiros, habilitados a realizar atividades de mergulho e salvamento aquático, chefiar guarnições de mergulhadores, realizar mergulhos em profundidade e noturnos, além de formar instrutores na área. O 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9° BBM), em Varginha, realizou o MASA, que teve início em 19 de janeiro, com a duração de três semanas e finalizado na sexta-feira, dia 06 de fevereiro. A atividade foi dividida em duas fases: a primeira avaliou os alunos nas áreas de planejamento de mergulho, suporte básico de vida, utilização do oxigênio, mergulho geral e provas práticas. Já segunda fase abrangeu as atividades de mergulho noturno, técnicas de varreduras, utilização de bússola, salvamento aquático e mergulho na profundidade de 45 metros. Em todas as avaliações, a militar concorreu nas mesmas condições que os militares do sexo masculino e não teve nenhuma distinção de avaliação por gênero. O tempo das provas, assim como a avaliação dos quesitos, foram aplicados igualmente a todos os participantes. A 2º Tenente Izabela conquistou a sétima colocação no curso, que formou ao todo 22 militares.
De acordo com a Tenente Izabela, a presença de mulheres nas atividades operacionais do Corpo de Bombeiros ainda é escassa. “Precisamos de mulheres trabalhando como instrutoras nas atividades operacionais em geral. O curso foi muito difícil. Passamos por várias provas todos os dias e não havia nenhuma distinção e exigência especial por ser mulher. Minha motivação para realizar o MASA foi, primeiramente, a facilidade que tenho nas atividades aquáticas e, também, a vontade de formar uma representação feminina junto ao corpo de instrutores do curso. Incentivo, dessa forma, que mais companheiras realizem este e outros cursos operacionais que a Instituição oferece.”

Texto: Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros

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